Chegou ao fim o demoroso e longo julgamento do processo Casa Pia.
As sentenças são:
- Carlos Cruz - 7 anos de prisão efectiva, provado que abusou de 3 menores;
- Carlos Silvino - 18 anos de prisão efectiva, principal suspeito e confessor;
- Hugo Marçal - 6 anos e dois meses de prisão efectiva, 2 menores;
- Manuel Abrantes - 5 anos e nove meses de prisão efectiva, 4 menores;
- Ferreira Diniz - 7 anos de prisão efectiva, 3 menores abusados;
- Jorge Ritto - 6 anos e oito meses de prisão efectiva;
- Gertrudes Nunes - absolvida, provado que recebeu dinheiro para que a sua casa de Elvas, fosse usada para os encontros com os menores.
Foram precisos 8 anos para dar como culpados 6 dos 7 arguidos. As penas são leves e tanta salganhada nos processos judiciais portugueses leva, invariavelmente, à perpetuação de crimes desta ideologia.
A Justiça está estagnada e corrompida. Basta dar uma vista de olhos no número de processos graves a serem analisados actualmente, muitos deles envolvendo o próprio primeiro-ministro. Basta ver o número de recursos apresentados por arguidos dados como culpados e que, uma vez mais, contribuem para esta lentidão inadmissível.
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